A contribuição de Taylor e Ford para AP
A engenharia de Produção surgiu a mais de um século, visando a racionalidade econômica aplicada aos sistemas de produção. Para que se possa contar um pouco dessa história dois nomes devem ser citados: Frederick Winslow Taylor e Henry Ford. Taylor publicou em 1911 o livro “Princípios da Administração Cientifica”, sendo a partir daí reconhecido como precursor da Engenharia de Produção. Ele não era graduado e, no entanto, preocupava-se com os desperdícios que presenciava na siderúrgica onde trabalhava como participante do processo de produção: a Bethlem Steel (e vale a pena dizer que a siderurgia era a indústria de ponta, na época, como a Microsoft nos dias atuais). Para diminuir os desperdícios de tempo Taylor usou um objeto muito simples: Um cronômetro. Ele dissecava as atividades de produção em atividades elementares (início, constituintes e final), e media o tempo que cada uma precisava, em seguida, remontava a atividade de produção, minimizando o tempo total para a execução da atividade. Essa ideia mudou completamente a lógica da organização das indústrias e estabeleceu as bases para a construção de uma área de conhecimento chamada de Engenharia Industrial ( pelos americanos) ou Engenharia de Produção (pelos ingleses). A proposta de Taylor foi colocada em prática por Henry Ford ao dar início a River Rouge, em Detroit, onde produziu o Ford Modelo T. Foi o primeiro a colocar no mercado automóveis em grande volume e baixo preço, atendendo ás necessidades dos consumidores. Um dos conceitos de base utilizados por Henry Ford foi o da intercambialidade, no qual os automóveis eram produzidos com partes padronizadas e intercambiáveis. Outro conceito utilizado por Ford foi o da linha de montagem. Segundo Afonso Fleury, no livro introdução à Engenharia de Produção, Ford se inspirou em uma visita que fez a abatedouros. “ Depois de abatidos, os bois eram pendurados em ganchos que circulavam por um determinado