Esporte África e Identidade
“A pratica esportiva pode ser encarada tanto como um símbolo de imperialismo econômico e cultural quanto como um fórum de resistência do “terceiro mundo” à dominação e hegemonia do “primeiro mundo”
A partir desta citação retirada do artigo, Prática esportiva, cultura e política- diálogos possíveis entre os estudos do esporte, os estudos africanos e os estudos pós-coloniais, escrito por Victor Andrade de Melo*, que daremos inicio a nossa pequena, mas densa abordagem sobre o assunto dentro do continente africano. A finalidade desse trabalho é tentar esclarecer algumas situações que o esporte vem desenvolvendo no continente africano pós- colonialismo, alguns autores nos trazem a ideia de que na África, o esporte vem sendo desenvolvido como uma prática para demonstrar governos autoritários, mostrar ao mundo uma boa impressão administrativa, ou seja, o uso do esporte para fins políticos, que não remete ao real significado do valor que se atribui ao esporte. Essa maneira de “explorar” a força do povo africano e sua capacidade física converte-se, apenas ao interesse político de países mais desenvolvidos. A fim de quebrar certos paradigmas que trazem o povo como sendo um grande “servo”, de dominação dos grandes países europeus, que usam os atletas africanos como uma vitrine para demonstrar seu poderio econômico, o que alguns historiadores abordam como um “neocolonialismo”.
A presente pesquisa seguirá da seguinte maneira, em um primeiro momento, abordaremos o futebol, trazendo algumas consideração de artigos escritos por autores que trabalham na área de pesquisa, que vêem nessa pratica esportiva como um “tipo ideal” de identidade nacional, em virtude que o futebol é um esporte de visão mundial, que acaba transformando-se em uma busca por unificação dos povos africanos, pois sabe-se que no continente africano existe muitas etnias no cenário interno de cada pais, então o