A contação de histórias e a diversidade cultural: uma experiência no período de alfabetização
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A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E A DIVERSIDADE CULTURAL: UMA EXPERIÊNCIA NO PERÍODO DE ALFABETIZAÇÃO
Rosana Brettas da Silva¹, Fernanda Duarte Araújo Silva², Marilaine Furtado Costa³, Denise Ribeiro4
¹FACIP/UFU, silvabrettas@gmail.com; ² FACIP/UFU, fernandaduarte.facip@gmail.com; ³FACIP/UFU, mari_furtado2010@hotmail.com; 4FACIP/UFU, deniseyunes@hotmail.com.
Linha de Trabalho: VII. Experiências e Reflexões de Práticas Educativas Resumo:
O objetivo deste artigo é apresentar uma intervenção desenvolvida em uma escola da rede pública estadual de ensino da cidade de Ituiutaba-MG. Realizamos atividades de contação de histórias, contemplando aspectos relacionados à diversidade cultural, gênero, etnia, entre outros. Buscamos também estimular o desenvolvimento cognitivo e crítico das crianças em processo de alfabetização a partir de obras literárias. Trabalhamos com crianças de aproximadamente seis anos de idade, que cursavam o primeiro ano do Ensino Fundamental. Em linhas gerais percebemos por meio desse trabalho que as crianças conseguiram compreender e as atividades propostas, além de apresentarem grande envolvimento em todo processo.
Palavras-chave: Diversidade. Lúdico. Alfabetização. Introdução O processo de ensino-aprendizagem não é um processo isolado, ao contrário, é multidisciplinar, contínuo e indissolvível, uma vez que nunca perdemos o que foi realmente aprendido e que todos os métodos utilizados para este fim são estratégias distintas, porém, articuladas a garantir que o aluno realmente se apodere do conhecimento. Para Grammont (1999, p. 73), a criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente, e como diz Araújo (2003, p. 195), ninguém cria a partir do nada. Mesmo em um mundo globalizado com tantas opções de mídias,