A constituição do meio técnico-científico-informacional, a informação e o conhecimento.
Sabe-se que a própria história da sociedade é marcada pela relação homem e natureza, e que a técnica sempre esteve presente nas transformações da natureza e na capacidade do homem modificar o seu espaço. Sendo assim é válido sabermos que a constituição do espaço geográfico se fez cada vez mais com o conteúdo crescente da ciência da tecnologia e da informação e por isso pode ser chamado de meio técnico-científico-informacional, e que o mesmo é consequência do processo de globalização, que foi acontecendo ao longo do tempo. Mediante ao tema abordado é importante ressaltarmos sobre o “conhecimento do território”, território este que faz parte do meio geográfico, e que é usado a partir se seus acréscimos de ciência e técnica, no qual tanto sua constituição como seu uso exigem, todavia, parcelas volumosas de informação.
A natureza dessa informação e sua presença desigual entre as pessoas e os lugares tampouco também não é alheia a esses conteúdos científicos técnicos, sendo assim passaríamos a entender a informação como um recurso, com áreas de abundância e áreas de carência, o mesmo que, rico e pobre. Desse modo temos a necessidade de compreender as qualidades de informação, reconhecendo os seus produtores e possuidores, assim decifrando os seus usos, pois haveriam diversas existência paralelas, como um território bem informado e um território pouco informado, pois a partir das informações obtidas podemos fazer o levantamento de dados de um determinado território. Em relação ao território brasileiro, a partir das informações e da segunda metade do século XX buscou-se a convergência das técnicas para um sistema unificado, uma utilização combinada de modernos objetos técnicos na produção de uma informação sobre a terra e ao tempo. Diante disto, surgiu uma forma revolucionária de controle de território, o SIVAM, que converte áreas antes esquecidas em alvo de conhecimento.