A concepção agônica de eretê nas elegias de Tirteu - Conceituação de Paideia - A concepção helênica de HUMANITAS
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PORTFÓLIO 01/04 à 08/04/2013Análises dos tópicos 4, 6 e 7 da Conferência proferida em setembro de 2005 na seção de abertura do I congresso internacional da casa de educação física – Belo Horizonte –Minas Gerais –Brasil
Hildejardes Pacífico Ribeiro – Belo Horizonte 28/03/2013 Aluno: Licenciatura em filosofia
TÓPICO 4 – O conceito de Aretê na Paidéia de Werner Jaeger “O termo aretê, é intraduzível em português. Presumo que também o é em alemão. Talvez a palavra “virtude”, na sua concepção não atenuada pelo uso puramente moral e com expressão do mais alto ideal cavaleirisco unido a uma conduta cortês e distinta e ao heroísmo guerreiro” possa exprimir o sentido da palavra grega.²² Assim, a raiz de Paidéia remete às concepções fundamentais de nobreza cavaleiresca.²³ Porém na sua forma mais pura é no conceito de aretê que se concentra o ideal de educação dessa época.²⁴ Vendo a palavra com grande amplidão de sentido, parece-me bem traduzi-la por excelência.
Tópico 7 – A concepção agônica de eretê nas elegias de Tirteu
A Homero vai Tirteu buscar muito da sua poesia e muito da sua concepção de aretê, uma aretê agônica como foi a de Homero. É ainda a aretê de Homero que ressoa nesta passagem de elegia de Tirteu: Eu não queria guardar memória de homem nem falar dele devido à virtude de seus pés ou a Sua destreza na luta, ainda que tivesse a força dos ciclopes e ganhasse em velocidade ao Trácio Bóreas.”³⁵ Más outras virtudes de sua lavra, acrescenta Tirteu às homéricas: E ainda que fosse mais belo que Titono e mais rico que Midas e Cimaras, mais régio que Pélops, filho Tântalo, e dotado de uma língua mais lisonjeira que Adrasto. Se tivesse todas as glórias do mundo, más não possuísse o valor de um guerreiro, não queria honrá -lo. Não dará boas provas de si na