A commedia dell´arte e sua reoperacionalização
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A Commedia dell’Arte e seus personagensSéculos XVI, XVII e meados do século XVIII
A possível relação com a Fábula Atelana
• Espécie de farsa popular em 240 a.C – cidade de Atela, Itália. • Desenvolvimento improvisado, mediante tipos fixos, caracterizados por máscaras e com comportamentos e aspectos de tipos populares.
FÁBULA ATELANA X COMMEDIA DELL’ARTE
- Desenvolvimento improvisado. - 4 tipos fixos. - Caracterizados por máscaras. - PAPPUS – velho estúpido, avarento e libidinoso. - MACCUS – gozador, tolo, brigão, malicioso. - BUCCO – tagarela e comilão. - Commedia all'improviso. - Tipos fixos, mas em maior número. - Máscaras - PANTALEONE – geralmente avarento e conservador. - ARLECCHINO – uma mistura de ingenuidade com esperteza / Pulcinella. - BRIGHELLA - é mais cínico e astuto, além de ser libidinoso.
- DOSSENNUS – sempre derrotado, alvo - IL DOTTORE ??? favorito dos camponeses iletrados.
Um nome importante na Commedia dell’Arte
• • Autor e ator Padovano. Camponês guloso, grosseiro, preguiçoso, ingênuo e zombador, estando no centro de quase todos os contextos cômicos. Denominações: - Commedia all'improviso – fundamentada sobre o improviso; - Commedia a soggeto – desenvolvida através de um canovaccio; - Commedia delle Maschere – comédia de máscaras. 1945 - ´1ª trupe, em Pádua: - 8 atores que se comprometem a atuar juntos por um determinado período, até a quaresma de 1946. Commedia representada por profissionais. O foco está no ator.
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Ângelo Beolco (1502–1542) - Ruzante
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OS ATORES
• Intensa preparação técnica (vocal, corporal, musical, etc). • Permitia trabalhar o personagem por toda a vida – codificação precisa do tipo representado. • Personagens fixos – seguiam o canovaccio (roteiro). • Canovaccio não eram variados (intrigas e relações entre personagens). • Cada personagem – um repertório próprio que era recombinado conforme a situação. • O improviso – não era uma invenção do momento.
Lazzi – intervenções autônomas