A COLUNA PRESTES

A COLUNA PRESTES

A Coluna Prestes foi um movimento que ocorreu entre 1925 e 1927. Liderado por líderes do movimento Tenentista contrários ao sistema das oligarquias e à presidência de Artur Bernardes, lutava para destituir o presidente e reformular a ordem social e econômica do país. Também queriam a nacionalização de empresas estrangeiras e a imposição de novas leis trabalhistas que aumentassem os salários de trabalhadores rurais e operários.
O movimento da Coluna Prestes ficou conhecido por suas grandes marchas. Chegaram a percorrer uma distância de aproximadamente 25.000 km. Porém, foram percebidos e sofreram perseguição das tropas do governo, formadas por jagunços, militares e a polícia estadual. Apesar disso, não foram derrotados nos embates contra o governo, tiveram algumas baixas, mas ainda assim conseguiram percorrer o país por cerca de 30 meses.
Muitos militares recentemente envolvidos com movimentos rebeldes ajudaram a dar corpo à Coluna Prestes. Eram os soldados que lutavam no Rio Grande do Sul, militares que tiveram que fugir de São Paulo devido à fortes bombardeios na capital paulista, entre outros. Ambos encontraram-se no Paraná após retiradas estratégicas.
Os paulistas eram chefiados por General Isidoro Dias Lopes e Miguel Costa e pelos tenentes Eduardo Gomes, Juarez Távora e Joaquim Távora. Já os gaúchos eram liderados por Siqueira Campos, João Alberto e Luís Carlos Prestes. Todos tinha poder de decisão na Coluna Prestes, exceto General Isidoro Dias Lopes, velho demais para a batalha.
Miguel Costa assume o comando de 1500 homens com Luís Carlos Prestes sendo o chefe de Estado-Maior. Além das características militares da coluna, uma série de reformas começam a ser divulgadas pelos povoados com os quais o movimento tinha contato durante as marchas.
Mesmo com a experiência dos soldados e a resistência significativa de Prestes e seus homens, a Coluna Prestes não conseguiu atingir seu objetivo inicial. Eles queriam causar uma grande