A ciência social
O objetivo deste capitulo é análisar o processo histórico da aparecimento das ciências sociais, isto é, mostrar o momento em que os fenômenos sociais começaram a ser objetivo do conhecimento cientifico e estudar os fatos históricos que propiciaram o surgimento e a formação desta ciências.
A preocupação dos pensadores em relação aos fenômenos sociais era mais filosófica que cientifica, procuravam soluções para as crises sociais, ao invés de entender e refletir sobre as causas destes problemas, tinha também um ponto de vista normativo, estabelecendo normas e regras para formas ideais da vida social. Na Antiguidade, por exemplo esses estudos eram fragmentários. Limitavam-se a reflexões esparsas a respeito de algumas questões sociais, nunca reunidos, entretanto, num sistema coerente. Embora Platão (427/34 a.C) com A República e As Leis e Aristóteles (385/322 a.c) com A República, tivessem tomado a sociedade em sua integridade, organizada em Cidade-Estado (pólis), o fator politico sob o domínio de um interesse puramente ético tinha prioridade sobre o fator social. Ao longo do período da idade média os pensadores prendiam-se os discursões e justificações da fé cristã e tudo girava em torno da igreja. Uma época marcada por São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, chamada filosofia escolástica. No final da idade media foi elaborada um tipo de conhecimento, objetivo e realista, a explicação dos fenômenos da natureza e a ciência substituiu a filosofia.
No século XVIII ocorreram fatos fundamentais que definiram o fim da sociedade