A ciência administrativa e as organizações
A administração se consolidou como ciência organizada e estudada principalmente após o lançamento das idéias de Peter Drucker em 1954, entretanto surgiram na primeira metade do século XX vários ícones do pensamento administrativo que de várias formas contribuíram para o desenvolvimento da ciência administrativa e conseqüentemente das organizações. Foi também nesse período que a sociedade se consolidou como uma sociedade baseada em organizações, que passaram a desempenhar as principais tarefas sociais, e necessitavam ser administradas para realizar tais objetivos, daí a importância crescente do estudo da administração.
Nos primeiros anos do século, no auge da segunda fase da Revolução Industrial, começaram a surgir as primeiras idéias de cientificidades da administração.
Frederick Winslow Taylor foi o precursor da teoria clássica da administração ao introduzir nas organizações um método científico para o trabalho dos operários, baseado na divisão, especialização e no controle da produção. Taylor e seus seguidores enxergavam a fábrica como uma máquina e estabeleceram métodos científicos de produção.
Esse período ficou posteriormente conhecido como o período do surgimento das teorias da Administração Científica, desde então surgiram diversos teóricos, com variados conceitos e pontos de vistas sobre os aspectos administrativos nas organizações.
Taylor, Henry Fayol e Max Weber, apresentaram teorias que abordavam a estrutura das organizações. Essas teorias somadas com a teoria da administração científica de Taylor formam o que se chama de “abordagem clássica” do pensamento administrativo, e que naquele momento formaram as bases que impulsionaram o desenvolvimento das organizações formais.
Fayol é considerado o pai da administração moderna, pois estabeleceu os princípios gerais da administração e foi o primeiro a tentar limitar e esclarecer as funções do administrador, separando a habilidade de administrar do conhecimento