A Civilização Egípcia

A civilização Egípcia

O Egito localiza-se no nordeste da África, uma região semi-árida e desértica. Por ter essas características naturais, pode-se pensar que não haveria a possibilidade de uma civilização se estabelecer e progredir economicamente e socialmente nesse local. Entretanto, para surpresa de muitos, uma civilização não só se estabeleceu no Egito, como progrediu e ganhou bastante destaque na história: Foi a chamada civilização egípcia. Você, leitor, deve estar se perguntando: Como isso foi possível? O sucesso dessa civilização deu-se pela existência de um fator fundamental. Com aproximadamente 6.700 quilômetros de extensão, o Rio Nilo foi o ponto chave para que essa imensa civilização fosse formada no continente africano. Os povos nômades que primeiro chegaram a essa região, só puderam suportar os fatores climáticos de um dos lugares com clima mais seco do planeta através de um interessante sistema de cheias do Nilo. Entre os meses de Junho e Outubro, havia uma elevação no volume de águas do Nilo, que cobria suas margens com um material orgânico (húmus) que tornava as terras ali presentes férteis, podendo ser utilizadas para a prática da agricultura. Assim, quanto mais tempo se passava, maior ia se tornando a população que habitava esta região. Estas começaram a se organizar em diversas comunidades agrícolas, conhecidas como nomos (uma espécie de aldeia chefiada por um nomarca). Com o aumento populacional e a construção de grandes obras hidráulicas, a região do Vale do Rio Nilo passou a ser dividida em dois importantes reinos: O reino do Alto Egito e o reino do Baixo Egito. Menés, ou Namer, na época, era o rei do Alto Egito. Ele chefiou um processo que unificou politicamente estes dois reinos, deixando-os sob o seu domínio. Com um ato de inteligência, utilizou o fato de todos os nomarcas estarem ao seu domínio para se transformar no primeiro faraó do Egito Antigo. Além disso, esse processo de unificação tornou a cidade de Tinis na primeira capital do