A civilização Egípcia
Localizado no norte da África, o Egito tem seu território quase todo ocupado pelo deserto do Saara, uma região cercada pela seca e fome, então a população ocupou as margens do rio Nilo, já que quando as chuvas tropicais o fazem o rio transbordar suas margens ficam excelentes para a agricultura. O rio era a principal sistema de comunicação e de transporte, e durante milhares de anos, a população que ai vivia aprendeu a drenar terrenos, construir diques e canais e a erguer suas habitações e celeiros em locais elevados, longe das águas. Com o passar do tempo os pequenos núcleos populacionais evoluíram para povoados e vilas com maior estrutura. Cada uma dessas aldeias passou a ser conhecida como nomos, e seu chego como nomarca. Os monarcas mais eficientes na tarefa de garantir a alimentação de suas comunidades passaram a personificar os deuses protetores do nomos. Assim, gradativamente, o poder político e administrativo dos nomos de fundiu ao poder religioso. Por volta de 3500 a.C., os nomos foram unificados em dois reinos: o do delta e o do vale do Nilo O primeiro faraó do Egito foi um rei do vale do Nilo chamado Menés, era um misto de monarca e chefe religioso. O símbolo de seu poder era uma coroa dupla nas cores branca e vermelha que representava a união das duas regiões em um único e centralizado império. Para os egípcios, o faraó era um deus símbolo da sabedoria. O que o faraó aprovava era considerada justo; e Mal era tudo o que ele condenava. Como líder religioso, era o principal intermediário entre as pessoas e os deuses. Para governar, recebia a ajuda dos nomarcas e dos escribas. Assessorado pelos chefes militares, liderava a defesa do território. Os faraós governaram o Egito por mais de 3 mil anos, em uma sucessão de dinastias. Os historiadores costumavam dividir todos esses anos em três grandes períodos: Antigo Império (3200 a.C. a 2300 a.C.), Médio Império (2000 a.C. a 1580 a.C.), e Novo