A cidade e o cidadao
O bem do indivíduo e da mesma natureza que o bem da cidade, mais este é mais belo e mais divino porque se amplia da dimensão do privado para a dimensão do social, para a qual o homem Grego era particularmente sensível, porquanto concebia o indivíduo em função da Cidade e não a cidade em função do indivíduo.
Entretanto, Aristóteles na considera “ Cidadão” todos aqueles que vivem em uma cidade e sem os quais não poderia existir. Para ser cidadão, é preciso participar da administração da coisa pública, ou seja, fazer parte das assembleias que legislam e governam a Cidade e administram a justiça.
Desse modo, os cidadãos revelam-se de número muito limitado, ao passo que todos os outros acabam, de alguma forma, sendo os meios que servem para satisfazer as necessidades dos primeiros.
2. O Estado e suas formas
O Estado pode ter diferentes formas ou diferentes constituições.
A Constituição é “a estrutura que dá ordem a Cidade, estabelecendo funcionamento de todos os cargos, sobretudo da autoridade soberana”.
Então são as possíveis três formas de governo recto e três de governo corrupto, nomeadamente:
Monarquia, aristocracia, politía, tirania, alogarquia, e democracia.
Aristóteles entende por democracia entende por “democracia” um governo que desleixado o bem comum, visa favorecer de maneira indébita os interesses dos mais pobres.
Aristóteles afirma que, em abstracto, são melhores as primeiras duas formas de governo, mas, realisticamente, considera que, no concreto, dado que os homens, são como são, a forma melhor é politía, que substancialmente uma constituição que valoriza o segmento