A Catequese nos primórdios do Brasil. Piratininga revisitado.
Piratininga revisitado.
A conversão do Brasil, começou de proposito em Piratinga, pois lá foi rezado pela primeira vez a missa, numa pobre casinha. Sendo assim la existem casa e igreja da conversão de São Paulo. No estado de São Paulo vivem hoje três grupos étnicos maiores: os Kaingang e Terena no interior, e os Guarani na própria capital, mas esses não são descendentes daqueles povos que receberam a primeira catequese de Piratininga, já que esses como a maioria dos povos das missões desapareceram, assim também desapareceu aquela primeira Piratininga. A história de São Paulo, é uma história de desaparecimentos, resistência e transformações. Os índios e os Jesuítas de hoje são outros, pois os índios urbanos são mais pobres, indefesos e ameaçados não só pelo esquecimento mais também pela violência. “A história do índio em São Paulo, é uma história triste […] É uma história de desintegração, marginalização e desaparecimento de vários povos “ é o que lamenta John Monteiro. Quando Dom João III viu que a colonia estava ameaçada já que dois ensaios de colonização fracassaram (o sistema das Feitorias e o sistema feudal das Capitanias Hereditárias), não vingaram mais que quinze anos, quando o mesmo, Dom João III, percebeu que a colônia estava ameaçada a se perder, convenceu-se de que, “para domar aquele povo, para conquistar o Brasil, só existia uma arma que seria irresistível, o Evangelho” para assumir essa tarefa de remediar a colônia pela catequese, os Jesuítas foram enviados. Logo nas primeiras iniciações de tentativa de catequizar, viu-se que não seria possível, pois existiam aventureiros, traficantes e donos de escravos na região, e com a Lei a serviço do mais forte, não seria propício para a conversão dos índios. As primeiras atividades missionarias em Piratininga, na “Casa de Piratininga” eram diversificadas, as primeiras letras e o catecismo foram ensinados primeiramente as crianças indígenas que moravam