A cartomante
Bom, meu nome é Débora Luana Pereira, tenho 16 anos, resido em Aracaju/SE, sou uma menina muito triste, muito infeliz, logo entenderão o porquê, Bom, eu tinha uma família, ou eu achava que tinha ao menos, uma religião, uma vida, achava que tinha amigos e pessoas a qual eu pudesse contar em um momento de aflição, mas era uma farsa, era tudo mentira não me entendam por uma menina revoltada que simplesmente brigou com os pais e quer ir para fora de casa, não, a minha historia não é esta, sim eu brigo com meus pais, mas isto já virou uma coisa um pouco até comum, eles não gostam de mim, literalmente mesmo, fazem questão de deixar claro todos os dias, o quanto eu os incomodo, sou um mal, que não me suportam e essas coisas, eles nunca gostaram de mim, e eu já até aprendi a conviver com isto, eles acham que eu sou como uma ovelha preta ou um patinho feio.
Enfim, minha religião é legal, tem quase os mesmos princípios de uma adventista, por isto seria fácil pra mim se adaptar a ela, e eu realmente gosto da minha religião, dos princípios estabelecidos nela, mas eu não faço parte dali, não é pra mim, é um lugar cheio de pessoas que acham que são perfeitas, é um lugar pra gente perfeita, o problema não é a religião, é as pessoas sem humildade que frequenta ela.
Eu nunca fui uma pessoa rodeada de amigos, na verdade sempre fui uma pessoa muito sozinha e solitária, eu tenho uma certa dificuldade de fazer amizades e me relacionar com as pessoas, mas os poucos amigos que eu tinha, e as poucas pessoas que me rodeavam eu sinceramente pensava que eram amigos, que eu poderia contar com eles nos meus momentos de aflição, mas só a dois motivos pelo qual uma pessoa fica a seu lado, porque ela precisa de você ou porque lhe ama, e eles não me amavam. Isto foi culpa da minha ingenuidade ou