A Biomodelação no Fabrico Aditivo

A biomodelação no Fabrico Aditivo

Monteiro, Stéphanie
Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Bragança [e-mail] Palavras-chave: Biomodelação, Fabrico aditivo, Impressão tridimensional, Processamento de materiais
Resumo:

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A técnica de biomodelação, que associa a segmentação de imagem e o fabrico aditivo, começou a revelar-se como uma ferramenta de grande valor no suporte à actividade clínica. Partindo de imagens bidimensionais provenientes de tomografia axial computorizada (TAC) ou de ressonância magnética (MRI), foi possível obter modelos tridimensionais digitais com a possibilidade de, posteriormente, serem transformados em modelos físicos.

INTRODUÇÃO

Os médicos têm-se baseado em diversos métodos de reconstrução 3D como ferramenta de auxílio na tomada de decisões em casos de diagnóstico e planeamento de cirurgias de altas complexidade. No passado este planeamento era elaborado por meio da experiência adquirida pelo cirurgião em actividade de dissecação de cadáveres e em exemplares patológicos cuidadosamente preservados e limitados em relação a todos os órgãos existentes no corpo humano. No entanto, cada paciente é único e é necessário que o médico o conheça individualmente assim como a doença que se manifesta nele e nos órgãos vizinhos.
Para aprimorar o entendimento da patologia, estes profissionais recorrem frequentemente a exames radiológicos como a Tomografia
Computorizada (TAC) e a Ressonância Magnética
(RM) pois estes evidenciam os detalhes do interior do corpo ou da patologia através de imagens 2D.
Apesar destes exames serem de extrema ajuda para o entendimento do corpo e da patologia, os mesmo só fornecem uma imagens a duas dimensões o que não torna o exame tão real pois perde-se a noção de profundidade e textura. Para atenuar estes efeitos e tornar um melhor entendimento sobre o interior do corpo assim como da geometria das várias estruturas anatómicas,