A bela adormecida na cidade grande
Depois de longos anos dormindo e sem nenhum príncipe para desperta-la, a sua casa já não existia mais, nem muito menos a floresta encantada. E a Bela moça acabou virando peça de museu na grande cidade de São Paulo.
Todos que iam ao MASP, onde estava o corpo da bela moça de rosto angelical conservado pelo tempo e suas belas vestes de época, ficavam encantadas com tanta formosura.
Um belo dia durante uma excursão escolar, próximo do horário de fechar o museu, uma das crianças passou a faixa de segurança e sem que ninguém o visse, de tão encantado com a bela moça, pegou em sua mão e viu que em seu dedo tinha um espinho e o puxou de seu dedo, quebrando assim o feitiço.
Logo sua professora o chamou:
- Pedrinho, Pedrinho.
E o menino dali saiu correndo.
Passaram alguns minutos a moça despertou e ali ela pensou que ainda estivesse em casa por conta de tantos quadros de sua família e saiu a chamar por seus pais:
-Papai, papai, mamãe, mamãe.
-Ué onde é que eles estão?
Então a Bela encontrou a porta de saída e ao sair se deparou com a Avenida Paulista e ficou muito assustada por nunca ter visto aquilo ali antes.
E ao caminhar sem destino pelas ruas movimentadas, vendo carros velozes dos quais imaginava se tratar de carruagens magicas. Parou diante de um bar e perguntou aos homens que ali estavam:
- Por favor, nobres cavalheiros, o que está acontecendo?E onde estou? Cadê o meu reino?
Um deles de aparência embriagada saiu à porta e disse-lhe com vulgaridade: Aí piteuzinho se quiser ser minha rainha?Te levo para casa afinal você já esta fantasiada de rainha e nem mesmo estamos no carnaval, rindo vulgarmente.
Ela então assustada disse: Como ousas falar dessa forma, vassalo insolente, sou mesmo uma princesa. E ela ainda insistiu por ajuda. Um senhor vendo o seu desespero a informou. Na rua de cima tem um reino de Deus quem sabe lá eles possam te ajudar. Ela percorreu ruas e ruas até avistar uma torre de igreja e entrou