A aurora da minha vida
A partir de flashes de recordações, a peça relata o dia a dia dos personagens no decorrer de toda uma vida escolar. Esboçando um universo educacional, a peça mistura drama e comédia para retratar uma época muito conservadora, maximizando o cotidiano da escola, transparecendo as relações humanas e demonstrando as incomplacências, preconceitos, relações de poder, descobertas, sonhos e opressões.
8° Simpósio Universo Literário / 4° Simpósio de Língua e Linguística
Peça: A Aurora da minha vida
Direção: Jonathan Andrade (Grupo teatral da Faculdade Dulcina de Moraes)
Início: 20h00
Término: 21h30
A peça tem como base uma sala de aula que acompanha o desenvolvimento de um grupo de estudantes de um colégio católico tradicional dos anos 40/50, desde a 1° série até a formatura. Dividida em várias cenas, misturando drama e comédia, a peça aborda conflitos humanos atemporais e crueldade das relações em um sistema escolar antidemocrático e repressor. A relação entre professores e alunos eram muito metódicos com ensino extremamente rígidos e autoritários que tinha como sistema de disciplina e castigo a palmatória, torturas psicológicas e excessos de deveres de casa. No decorrer da história, pode se observar que a hierarquia escolar era atribuída pelas suas funções subsequentes de diretor, padre, professora de canto, professora de inglês, etc. O ensino religioso era obrigatório (ensino católico), não importava a religião dos alunos, eles eram obrigados a assistir as aulas de religião. Não existia uma pedagogia correta para receber os alunos portadores de necessidades especiais. Os professores não sabiam como lidar e os alunos não tinham instruções de como agir em relação ao um portador de deficiência. Eram tratados sem atenção especial, descaso, falta de respeito e preconceito e até mesmo medo ( um exemplo é a cena em que o “louco” tem um surto e todos, inclusive o professor, saem correndo com medo só ficando um coleguinha na