A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O reconhecimento das diferenças não é algo fácil e romântico. Nem sempre o diferente nos encanta.
Muitas vezes ele nos assusta, nos desafia, nos faz olhar para a nossa própria história, nos leva a passar em revista as nossas ações, opções políticas e individuais e os nossos valores.
Reconhecer e tratar diferenças implica em romper com preconceitos, em superar as velhas opiniões formadas sem reflexão, sem o menor contato com a realidade do outro.
A existência de semelhanças, de valores universais e de pontos comuns que aproximam os diferentes grupos humanos não pode conduzir a uma interpretação da experiência humana como algo invariável.
O acontecer humano se faz múltiplo, mutável, imprevisível, fragmentado. Essa é uma discussão sobre a diversidade que precisa estar presente na escola.
O professor precisa de uma visão e uma prática pedagógica que enxergue o outro nas suas semelhanças e diferenças, e não em uma que condiza com práticas discriminatórias e nem com a crença em um padrão único de comportamento, de ritmo, de aprendizagem e de experiência.
A escola possui a vantagem de ser uma das instituições sociais em que é possível o encontro das diferentes presenças.
Essas possibilidades do espaço educativo escolar precisam ser vistas na sua riqueza, no seu fascínio.
Sendo assim, a questão da inclusão social na escola deveria ser vista no que de mais fascinante ela proporciona às relações humanas.
Nós, profissionais da educação, somos profissionais