A atuação dos neurotransmissores na Depressão
1- INTRODUÇÃO
O sistema nervoso e o sistema endócrino são os principais reguladores das funções de controle do organismo, e as células que compõem todo esse processo são os neurônios, que existem em grande numero em nosso corpo.
Cada neurônio é formado dendritos, axônio e terminal axônico que são como fios que levam os estímulos capitados pelos nossos sentidos (olfato, tato, visão, paladar e audição). Desta forma um neurônio ao receber um estimulo para excitar ou inibir uma função em nosso organismo transmite essa informação a outro neurônio.
Mas essa comunicação nem sempre ocorre de neurônio para o neurônio mais próximo, muitas vezes um neurônio só transmite impulsos a vários outros por meio de ramificações e seu axônio.
Para que um impulso seja transmitido de um neurônio para outro ele deve atravessar um espaço que há entre eles, e a essa ação damos o nome de Sinapse e este espaço entre os neurônios chamamos de Fenda Sináptica.
Desta forma, para que a informação chegue ao neurônio de destino, o primeiro neurônio libera substancias químicas que podem inibir ou estimular o neurônio seguinte.
Essas substancias liberadas pelos neurônios a fim de transmitir informações de um neurônio a outro chamamos de neurotransmissores e tem um papel de suma importância em nosso sistema nervoso.
2 - Mecanismo de ação entre os neurotransmissores
Os neurotransmissores ficam armazenados aguardando o momento de ser liberados em vesículas neurais. E uma vez que a vesícula é esvaziada ela decai na fenda sináptica e reage diretamente com os receptores localizados na membrana do neurônio seguinte. Parte dele ainda podem ser reaproveitado pelo próprio neurônio que o liberou ou até mesmo ser rearmazenado em vesículas recém sintetizadas.
E ainda é possível que outra parte do neurotransmissor seja metabolizado ou destruído pelas enzimas, e o resultado disso eliminado pelo organismo.
O neurônio precisa ter sempre um “estoque” de