A atuação do ego no sonho
DISCIPLINA: PSICANÁLISE
DOCENTE:
DISCENTE: EDNEI LIMA DA SILVA
A ATUAÇÃO DO EGO NO SONHO
Por agirmos muitas vezes baseados em nosso ego e superego, naquilo que é tido como certo aos olhos da sociedade, negligenciamos o papel fundamental de nosso id, pois seu conteúdo pode fugir ao controle e aos moldes das leis morais e também de nosso ideal de eu. Contudo, surgem assim os conflitos psíquicos inconscientes que nos atormentam e nos angustiam, causando sofrimentos ao indivíduo, e que encontram nos sonhos um meio de se libertarem.
Com isso, vemos que “a força motivadora dos sonhos é a realização de desejos” (FORRESTER, 2009, P 12). Os desejos reprimidos em nosso inconsciente acham lugar para se chegar à consciência através dos sonhos, pois neles não há resistência e nem a ação de nosso superego.
Freud nos diz a respeito dos desejos que eles são a falta de alguma coisa que desejamos, mas que não conseguimos realizar, ou porque algo nos impede ou devido ao nosso ego e superego que exercem força considerável em nossa consciência reprimindo o desejado.
É através dos sonhos que podemos nos encontrar com nosso eu verdadeiro, pois são através das imagens de nossa vida onírica que entramos em contato com aquilo que realmente somos ou queremos, mas que por diversos motivos acabamos escondendo de nós mesmos.
Os sonhos ajudam a psique a se proteger e satisfazer-se. Obstáculos incessantes e desejos não abrandados preenchem o cotidiano. Os sonhos são um balanço parcial, tanto somática quanto psicologicamente. Freud indica que do ponto de vista biológico, a função dos sonhos é permitir que o sono não seja perturbado. Sonhar é uma forma de canalizar desejos não realizados através da consciência sem despertar o corpo. “Uma estrutura de pensamento, na maioria das vezes muito complicada, que foi construída durante o dia e não realizada – um remanescente do dia apega-se firmemente mesmo durante a noite à