Trabalho de Psicologia geral
Comunicação Social-Publicidade e Propaganda
Redação de Psicologia Geral
Acadêmica: Jessica Meus Brum
Docente: Walter Cruz
São Borja,30 de novembro de 2012
“O jornalista e o publicitário apropriam-se desse conhecimento e o utilizam com uma certa competência. Poderíamos mesmo afirmar que, nesses casos, a Psicologia é usada por eles com mais competência do que pelo próprio psicólogo. Ora, pode parecer estranho afirmar que profissionais da mídia conhecem mais Psicologia que o próprio psicólogo, mas isso é fácil de entender. O psicólogo é o profissional que trabalha com a Psicologia e, nesse campo, certamente é o mais competente e indicado. Mas, no caso da mídia, o profissional que entende daquele assunto é outro. Um psicólogo não saberia fazer um bom comercial por não ser a publicidade a sua área de atuação. O publicitário, entretanto, produz um bom comercial, não só por conhecer as técnicas desenvolvidas pela propaganda, mas por conseguir “captar” a subjetividade das pessoas as quais pretende alcançar.(...)”
[Adilson Citelli. Linguagem e persuasão. São Paulo, Ática, 1985.pg.276]
Quando se fala em trabalhar a subjetividade, os meios de comunicação de massa geralmente mostram um mundo perfeito, junto com um produto ou serviço associado essa atmosfera perfeita. E assim ao mesmo tempo, tratam de criar alguma semelhança com a realidade, para que o consumidor não se sinta distante desse mundo, mas sim, que ele acredite que pode alcançá-lo.
A captura da subjetividade se dá nesse ponto e de maneira muito sutil, ficando difícil a resistência a ela. A Psicologia, nos meios de comunicação, é utilizada para alcançar um tipo de convencimento que leva ao limite da ética. Entretanto, os meios de comunicação de massa não têm o controle absoluto da subjetividade do ser humano.
Do ponto de vista psicológico, a persuasão é um fenômeno importante para a propaganda por que trata de um