A arte e suas implicações
Karine Ribeiro de Souza².
Tão antiga quanto o homem, a arte perdura por séculos. Considerada uma atividade característica do homem ela o concede poder para conhecer e mudar o mundo.
Embutida a esse meio de poder está também a magia, estaque torna o homem capaz de pensar utilização de instrumentos, conquistando assim novas forças sobre a natureza.
Karl Marx fundador da doutrina comunista relacionou a influência da arte sob o capitalismo ainda quando não havia divisão de classes sociais. Ele previu o futuro do capitalismo em função do crescimento do proletariado e uma condição para que esse crescimento fosse suprimido seria a evolução da arte e sua produção. A arte como objeto do capitalismo desde os primórdios deste abalaria a economia e politica da época.
No processo de evolução contínua, a arte entra na era da reprodutibilidade técnica. Desenhos tornaram-se reproduzidos através da xilogravura, logo depois a litografia que permitiu as artes gráficas pela primeira vez colocar no mercado suas produções em massa e criações novas muito antes que a imprensa fizesse o mesmo serviço com a palavra escrita.
Atualmente a arte evolui ainda mais na era da reprodutibilidade técnica. Com o avanço da tecnologia e fácil acesso aos meios de comunicação a reprodução da arte tornou-se natural.
A reprodutibilidade é necessária, porém, há elementos que se perdem à medida que uma obra se reproduz.
O aqui e agora do original constitui o conteúdo da sua autenticidade e nela se enraíza uma tradição que identifica esse objeto, até os nossos dias, como sendo aquele objeto, sempre igual e idêntico a si mesmo.
Em suma, a aura, ou seja, a singularidade da arte é que se atrofia na era da reprodutibilidade técnica.
Já a magia de tornar algo semelhante a outro não carrega em si o peso de ser ou não ser autêntico.
Ao fabricar um segundo instrumento semelhante ao primeiro, o homem produziu um novo instrumento, igualmente útil e