A Arte Romana Pintura
introdução
O desenvolvimento da arte romana começou a partir do século II a.C., época em que Roma já dominava a totalidade do Mediterrâneo e avançava com passos firmes sobre o norte da Europa e a Ásia.
Duas importantes culturas convergiram no período: a etrusca e a grega.
A primeira, presente desde o início, no século VIII a.C., se caracterizava por um acentuado orientalismo, fruto do estreito contato comercial que os etruscos mantinham com outros povos da bacia do Mediterrâneo
Loba do capitólio com Rômulo e Remo, célebre escultura etrusca que se tornou o símbolo de Roma.
Quanto à influência grega, o processo de helenização dos romanos tornou-se intensivo a partir do século IV a.C. e se traduziu em todos os âmbitos da cultura: a escultura, a arquitetura, a literatura e, inclusive, a religião e a língua.
Ou se mandavam trazer da Grécia esculturas, colunas e objetos de todo tipo, ou se faziam cópias dos originais nas oficinas da cidade.
Desde a instauração do império, no século I a.C., a arte foi utilizada em Roma como demonstração de grandeza.
Pintura
A pintura romana sempre esteve estreitamente ligada à arquitetura, e sua finalidade era quase exclusivamente decorativa.
Já no século II a.C., na época da república, disseminou-se entre as famílias patrícias, empenhadas em exibir sua riqueza, o peculiar costume de mandar que se fizessem imitações da opulenta decoração de templos e palácios, tanto na casa em que viviam quanto naquela em que passavam o verão.
Graças a um bem-sucedido efeito ótico, chegavam a simular nas paredes portas entreabertas que davam acesso a aposentos inexistentes
Afresco da Vila dos Mistérios. Pompéia.
Painel lateral da casa de Lucrécio Fronton. Pompéia.
Painéis do cubículo da “villa” de P. Fanio Sinistor. Museu Metropolitano. Nova York.
Além dos ornamentos palacianos, os temas favoritos escolhidos por essa arquitetura fictícia eram