A Arte Do Europa Ocidental No In Cio Da Idade M Dia
Enquanto gregos e romanos apresentam uma grande produção de esculturas de seus deuses com forma humana, de seus líderes políticos e seus chefes militares, as manifestações artísticas dos bárbaros revelam apenas uma preocupação decorativa.
Esse caráter decorativo é uma consequência do nomadismo desses povos, pois, em virtude de estarem sempre mudando de lugar, os bárbaros destacaram-se na criação de pequenos objetos, como brincos, colares, pulseiras, fivelas e fechos.
A transição para a Idade Média ocorre gradualmente, mantendo tanto a autoridade da Igreja Católica, que colabora na preservação c transmissão da cultura antiga, quanto a estrutura econômica do final da época romana, que tinha nas grandes propriedades agrícolas a base da produção.
A decadência das cidades nesse período foi evidente. E como o campo não tem público nem condições propícias para o desenvolvimento de criações artísticas, a evolução das artes e da cultura nesse período foi praticamente nula.
Em 800, Carlos Magno é coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão III. O poder real une-se então ao poder papal e o rei franco tornasse o protetor da cristandade. Com Carlos Magno tem início um desenvolvimento cultural mais intenso. Em sua corte surge uma academia literária e desenvolvem-se oficinas onde são produzidos objetos de arte e manuscritos ilustrados.
Contudo, não foram criadas obras monumentais no Império Carolíngio. O pequeno tamanho é a característica comum dos objetos produzidos nas oficinas de arte, sejam eles pinturas, esculturas ou trabalhos em metal.
A arte A romon1co
As características mais significativas da arquitetura românica são a utilização da abóbada, dos pilares maciços que as sustentam e das paredes espessas com aberturas estreitas usadas como janelas.
A abóbada das igrejas românicas era de dois tipos: a abóbada de berço e a abóbada de arestas.
A abóbada de berço era mais simples e consistia num Semicírculo chamado arco