A arte de Assessorar Executivos
O caminho para o reconhecimento da profissão de Secretaria (o) Executiva (o) foi e continua sendo um desafio. Por muito tempo a sociedade associou a profissão a tarefas básicas, as quais não exigiam nenhum esforço para pensar e refletir, tais profissionais eram vistos como objetos mecânicos, capaz de realizar somente o que era demandado.
Entendemos que essa imagem distorcida se deu em função de um determinado momento de nossa história, quando as pessoas que ocupavam esta função não tinham formação acadêmica para tal ou, possivelmente, tinham formação em outra área. (ALONSO, 2002). Apesar da existência de alguns cursos técnicos e superiores, a profissão só foi regulamentada e estruturada após a criação da lei n° 7377/85 e da lei n° 9261/96. Com este avanço, muitas Universidades conseguiram promover o curso e desmistificar o perfil de profissional objeto, tendo influência principalmente na postura deste, como ressalta Alonso: “atua como um líder, que é pago para pensar e não mais apenas executar tarefas” (2002) estando apto para acessorar executivos no mesmo padrão gerencial. O mercado de trabalho está altamente competitivo e a reciclagem de estudos é altamente importante. O Secretário (a) Executivo (o) precisa manter-se bem informado sobre todos os assuntos pertinentes a empresa. Segundo Alonso (2002) “ é importante que o Acessor/Secretário Executivo entenda todo o processo no qual trabalha [...] pois haverá situações que ele e/ou sua equipe terão de substituir o executivo [...]”. São nestas situações que este profissional se destaca, ganhando a confiança de seus superiores e elevando a profissão.