A arte de argumentar
1. A Arte de Argumentar – Antônio Suárez Abreu
Habilidade de relacionamento interpessoal, capacidade de compreender e comunicar idéias e emoções
Gerenciamento da Informação: tranformar informações em conhecimento
Cultura de massa, indústria cultural, visão tubular e alinhamento de pontos de vista
Múltiplas fontes e “massa crítica”
Gerenciamento da Relação
Setor terciário em crescimento, távola redonda
Medo do contato com o outro, do poder do outro
Poder é concessão
Argumentar é a arte de convencer e persuadir
Convencer: construir no campo das idéias, falar em razão do outro, demonstrar, provar, alguém passa a pensar como nós
Persuadir: construir no terreno das emoções, sensibilizar o outro para agir, alguém realiza algo que desejamos que ele realizasse
“Argumentar é, pois, em última análise, a arte de, gerenciando informação, convencer o outro de alguma coisa no plano das idéias e de, gerenciando relação, persuadi-lo, no plano das emoções, a fazer alguma coisa que nós desejamos que ele faça”
HISTÓRIA DA RETÓRICA:
A arte de convencer e persuadir surgiu em Atenas na Grécia por volta de 427 a.C, durante a primeira experiência vivida de democracia. Era preciso saber se expressar bem e argumentar nas assembléias populares e nos tribunais.
Os SOFISTAS eram os sábios que tinham competência para ensinar tal arte, entre eles Protágoras e Górgias, isso, porque, eram viajados e conheciam diversos costumes, enquanto os gregos viviam isolados em sua própria bolha. Foi Protágoras que afirmou: “O homem é a medida de todas as coisas”, ferindo assim a idéia de universalidade e apresentando o relativismo. Durante essa época a retórica clássica (de natureza heurística) foi muito criticada por filósofos, como Platão, que a criticava por achar que essa só visava resultados, enquanto a filosofia considerava sempre o verdadeiro. Prova disso é o fato da palavra SOFISTA passar a ser designada a pessoas de má-fé que procuravam