A arte da guerra

566 palavras 3 páginas
Capítulo VII - Manobra

Quando tropas se movimentam, devem tornar o caminho tortuoso no mais direto. Deve-se tomar uma rota indireta e lançar uma isca para o inimigo. Assim é possível sair depois e chegar primeiro ao campo de batalha. Mas deve-se ter em mente que tanto a vantagem quanto o perigo são inerentes à manobra.

Tropas que se movimentam com todos seus equipamentos e provisões são lentas. Se partir e deixar para trás suas provisões, andará mais rápido, mas poderá perder sua bagagem. Tropas que movem-se rapidamente, sem suas bagagens e sem descanso, chegarão mais rapidamente, porém se desorganizarão. Os mais fortes deixarão os mais fracos para trás e somente um décimo das tropas chegará ao campo de batalha. Não se vence uma batalha onde se entrou rapidamente. Um exército sem provisões se esgota.

Aquele que conduz o exército deve conhecer as condições das montanhas, dos desfiladeiros, das florestas, dos pântanos e dos brejos para ter sucesso. Aquele que não usa guias locais não terá acesso às vantagens do terreno.

Na velocidade, sê rápido como o vento. Na quietude, silencioso como a floresta. Na agressão, feroz como o fogo. Na defesa, incólume como a montanha. Ao esconder-se, sê como as nuvens negras; ao atacar, como um raio.

Capítulo VIII - As Nove Variáveis

Não acampe em terrenos baixos.
Não ignore a diplomacia em terreno aberto (comunicante).
Não permaneça em terreno desolado.
Em terreno fechado, planeje uma fuga.
Em situação desesperada, lute até a morte.
Há estradas que não devem ser seguidas.
Há momentos em que não se deve capturar o inimigo.
Há cidades que não devem ser atacadas, territórios que não devem ser disputados.
Há ocasiões em que as ordens do comandante não devem ser seguidas.
Mesmo aquele que conhece o terreno, fracassará se não conhecer as nove variáveis. Sempre deve levar em contra os fatores favoráveis e desfavoráveis.

Na guerra, não se deve esperar que o inimigo venha, mas estar pronto quando ele chegar. Não

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