a ambiguidade do processo científico
XX.Além de inúmeras descobertas, houve também um avanço sem precedentes nas conquistas tecnológicas.
Os professores - e irmãos -David e Arnold
Brody disseram a esse respeito:
Entramos no século XX acavalo. Sairemos dele a bordo de naves espaciais. Ingressamos neste século morrendo de febre tifoide e varíola, e nos despediremos dele tendo vencido essas doenças. Na virada do século XIX,transplantes de órgãos eram inconcebíveis, enquanto na virada deste século muitos terão sobrevivido por que o coração ou outro órgão vital de uma outra pessoa os sustenta. Em
1900, a expectativa devida humana era de 47 anos.
Hoje é de 75. Adentramos este século comunicando- nos a curta distância com o recém-inventado rádio.
Hoje enviamos sinais e imagens coloridas através de bilhões dequilômetros no espaço.13
O cubismo, movimento artístico iniciado em 1907 por George Braque e Pablo Picasso, introduziu na arte conceitos emprestados das geometrias não euclidianas do século XIX e dateoria da relatividade de
Ei nstein: o espaço da pintura passa a ser fragmentado e articulado com o tempo. No quadro de Mareei
Duchamp, Nu descendo a escada (1911}, o espaço está completamentefragmentado, e o homem descendo a escada realiza movimento contínuo.
Contudo, é importante acrescentar: se, por um lado, a ciência tem proporcionado maior conhecimento do mundo e ampliado os podereshumanos, não há como negar o risco dos seus efeitos maléficos, como a guerra ou a poluição. Não é excessivo enfatizar que esses problemas não se devem propriamente à ciência ou à tecnologia, mas ao usoque delas fazem as pessoas, seja individualmente ou por meio de empresas privadas ou do poder público.
Resta lembrar a importância da liberdade de manifestação do pensamento. O espírito