(A alimentação atravéz dos descobrimentos- 3º edição- Lieselotte Hoische Arnellas- Capitulo 7- 2003 )- Alimentação Após o Descobrimento

4641 palavras 19 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE – UNICENTRO
SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – SES
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO – DENUT

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Guarapuava20/11/2012

Acadêmicas:

Guarapuava/2012

Introdução

No Séc. XVIII e XIX, pela limitação de espaço, não se poderia mencionar em detalhes, os recursos alimentares transferidos por troca ou saque, na conquista, invasão ou posse dos colonizadores. Bem como o aporte dos produtos trazidos da África com os escravos: sorgo, inhame, quiabo, dendê, pimenta, amendoim. Gostaria de enfatizar a importância da fusão cultural histórica no Brasil, das raças: indígena, europeia e africana, estratificando uma tradição alimentar, em alimentos acessíveis, no uso de farinha de mandioca ou de milho, arroz e feijão, apesar, de serem mantidas características folclóricas locais. Na região norte a indígena; no nordeste a influência da culinária africana e no sudeste prevalecem hábitos trazidos de Portugal. Entretanto, a tendência à globalização se iniciou na substituição do escravo africano pelos colonos europeus, vindos da Itália, Alemanha, Polônia, a seguir da Ucrânia , do Japão, etc. Portavam consigo, gostos e hábitos próprios. Por certo, elementos culturais ligados às suas origens. Afirmava Rubner: "mais fácil esquecer o idioma que os hábitos alimentares”. Não admira pois, a multiplicidade e variedade de fórmulas que enriquecem nossos receituários culinários, podendo atender a qualquer tipo de consumidor.Com o passar do tempo, grupos humanos (também de indígenas nativos ou dos conhecimentos trazidos pelos escravos) foram revelando efeitos específicos em folhas, flores, raízes, cascas e sementes, usadas na culinária ou para curas ou celebrações, em forma de chás, infusões, xaropes, garrafadas, etc. Muitas das quais, entraram em definitivo para a farmacopeia (digital,

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