A ALEGRIA FIM E CONTRASTE DA EDUCAÇÃO

A ALEGRIA FIM E CONTRASTE
DA EDUCAÇÃO

A alegria é um tema velho – é assim que autor começa seu pensamento.
Ele introduz o assunto com a frase de que a alegria sempre foi objeto de estudo, um tão velho como o estudo da própria existência do homem, que surge de tempos em tempos para lembrar que não pode ser esquecida, mas a relaciona com um tema pouco comum: a pedagogia.
Ele cita um pensamento interessante de Makarenko, defendendo que a pedagogia ainda não assumiu o papel de educar a fim de formar não só um bom trabalhador, mas uma pessoa feliz. Essa afirmação escrita em 1939 torna-se ainda ‘‘pior’’ com o passar dos anos, pois com o advento da globalização, do rápido e prático, valoriza-se cada vez mais o seu ter, o agora, o novo, do que o sentimento daquele que opera a máquina mais importante de uma fábrica multinacional. Aliás, os chefes de grandes empresas geralmente são, daqueles que não demonstram qualquer emoção, e os melhores funcionários são aqueles que possuem pouca ligação familiar, que podem viver em função do trabalho e do crescimento da empresa.
Isso explica, por exemplo, o altíssimo índice de suicídio de jovens no Japão entre 20 e 29 anos, representando 47% das causas de mortalidade dessa faixa etária. Isso ocorre, segundo a polícia japonesa, principalmente pelo medo de perder o emprego, pelo próprio desemprego – que se encontra baixo de 5% – e pela depressão. Fato curioso já que o país é um dos mais ricos do mundo, com baixíssimo índice de analfabetismo, que representa menos de 1% da população e alto índice de desenvolvimento humano. Isso nos volta ao pensamento de Hoz, de que apesar de a felicidade ser buscada incessantemente pelo ser humano, não é considerada como importante fator ao mundo da educação.
Ele defende de que a felicidade é uma capacidade exclusiva do homem, pois somente ele pode conhecer a razão, o porquê e o objeto, o bem de uma satisfação. Porém, nos lembra da diferença entre o prazer, a alegria e a felicidade, que é “a