A adolescência
Em alguns países a gravidez na adolescência vem sendo considerada um problema de saúde publica, pois pode acarretar complicações para a mãe e para o recém-nascido. Existem referências à maior incidência de anemia materna, doença hipertensiva específica da gravidez, desproporção céfalo-pélvica, infecção urinária, entre outros.
A gravidez pode ser levada de forma positiva pelas adolescentes se estas receberem assistência adequada: o pré-natal de forma regular. Entretanto isso nem sempre acontece devido a dificuldade de aceitação e reconhecimento da gestação até a dificuldade de marcar um primeiro pré-natal. Dentre essas adolescentes que engravidam têm-se notado efeitos negativos na qualidade de vida, afetando seu crescimento pessoal e profissional, pois em 1990, Upchurch e McCarthy relataram em um estudo que, 39% de adolescentes grávidas abandonaram a escola, enquanto que entre as não grávidas o abandono foi de 19%. Quanto ao retorno à escola e graduação, 30% de adolescentes que tinham engravidado voltaram e concluíram os estudos; quando não houve gravidez essa cifra correspondeu a 85%.
As tentativas de prevenção devem levar em consideração o conhecimento dos chamados fatores predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência, tais como: baixa auto-estima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação familiar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou rejeitador, violência física, psicológica e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez fora do casamento.
Para que haja melhores medidas de prevenção deve-se tomar o cuidado de se direcionar para os grupos mais vulneráveis, pois entre 7.134 partos