A ADOLESC NCIA E O CORPO 1
- Assistir e sofrer passivamente uma série de transformações que se operam em seu corpo e em sua personalidade ( conflitos).
- As mudanças podem ser vividas de forma persecutória, onde o corpo e/ou seus órgãos transformam-se em um dispositivo de ansiedades paranóides e confusionais. Maníaca com a negação de toda dor psíquica que acompanha o processo, ou fóbica, com uma evitação que cria um espaço de distanciamento das transformações corporais.
- Perda do corpo infantil com uma mente ainda infantil. - Grande emprego de defesas compensatórias que interfere em seu grau de compreensão, pela perda da capacidade de abstração e do pensamento simbólico.
- Queixas hipocondríacas – preocupações físicas são mais fáceis de enfrentar.
- Sentimentos de impotência.
- Obesidade, bulimia e a anorexia nervosa = tentativa de controle do processo puberal.
- Busca na melhoria dos movimentos desajeitados.
- O grupo de iguais/aceitação ou rejeição do corpo/ idéia concreta de seu esquema corporal.
- “Roupas” são parte do corpo dos adolescentes. Roupas unissex podem expressar conflitos relativos a perda da bissexualidade infantil; uniformidade no vestir = busca de integração.
- Dificuldade de trocar de roupas/dificuldade de desfazer-se de partes do corpo e da identidade infantil.
- Dificuldade em arrumar-se e manter a higiene/ defesa contra os impulsos heterossexuais.
- Pode evitar tomar banho, despir-se provoca o confronto com o corpo e o esfregar-se desperta fantasias masturbatórias.
- Os contos infantis.
- O grau de normalidade pode ser avaliado também pela relação do adolescente com o corpo.
- O suicídio pode ser vivenciado como um ataque ao corpo, considerado como algo externo.