A abordagem empírico experimental ou da persuasão
A abordagem empírico-experimental ou da persuasão
Esta teoria faz parte do que é chamado teorias das influências seletivas e nasceu da psicologia, por volta de 1940, em meio à Segunda Grande Guerra - Guerra Fria / comercialização (poder ilimitado da mídia). Seu objetivo é enfatizar os fatores individuais e subjetivos no processo comunicativo, sendo capaz de levar ao abandono da teoria hipodérmica.
Através do estudo sobre os fatores relativos à audiência (características do receptor e seus efeitos) e do estudo de fatores ligados à mensagem e seus fins persuasivos, o autor irá propor uma revisão do processo comunicativo, entendido como a relação entre estímulo e resposta, utilizando fatores psicológicos.
Memorização seletiva
Esta característica é analisada no estudo sobre os fatores relativos à audiência, juntamente ao interesse em obter informação, exposição e percepção seletivas, possuindo elementos de seletividade semelhantes a estes elementos.
O autor diz que quando as mensagens possuem aspectos que estão de acordo com as atitudes e opiniões do receptor, ela é memorizada mais facilmente, característica que pode ser acentuada à medida que o tempo de exposição do receptor à mensagem vai transcorrendo.
Possuímos mecanismos específicos de memorização de mensagens, sendo assim Bartlett afirmou que, com o passar do tempo a memória seleciona aspectos mais significativos de determinada mensagem em relação à outros elementos que são discordantes ou culturalmente distantes do indivíduo, o que ficou conhecido como Efeito Bartlett.
O Efeito Latente (sleeper effect) diz que quando uma mensagem é emitida, inicialmente seu efeito persuasivo vai ser quase nulo, mas com o passar do tempo e com a ajuda dos conteúdos das mensagens, este efeito persuasivo vai aumentando gradualmente.
Os fatores relativos à mensagem
Wolf analisa a organização das mensagens com fins persuasivos, examinando os seguintes elementos