Teoria da Abordagem Empírico-Experimental ou da Persuasão
Ao enxergar dessa forma, a abordagem de estudo deixa de ser global – baseado na crença de que todo estímulo gera uma reação (behaviorista) – para se tornar direcionada com o intuito de entender qual a melhor maneira de aplicar a comunicação com sucesso persuasivo e entender os eventuais insucessos dessas tentativas.
Ou seja, a Teoria Empírico-Experimental (ou da Persuasão) acredita que a persuasão (objeto da pesquisa) é algo possível de se alcançar. Mas, para que os efeitos esperados sejam alcançados, a comunicação deve-se adequar aos fatores pessoais do destinatário. Portanto, diferente da Teoria Hipodérmica, não toma como irrelevante as características pessoais do destinatário.
Usos
Assim como a teoria hipodérmica, a teoria empírico-experimental faz parte do grupo das chamadas pesquisas administrativas (Comunication Research) da Escola Americana de Comunicação. Foi aplicada como suporte para campanhas eleitorais, informativas, propagandísticas e publicitárias. Seu uso tem duração definida, com objetivos claros. Ela é intensa, pode ser avaliada e é usada por instituições dotadas de poder e autoridade.
Pressupostos para aplicação
O processo para a aplicação da Teoria Empírico-Experimental obedece à observação mais pormenorizada a dois itens:
1) O destinatário (audiência)
2) Fatores ligados a mensagem
Esses dois itens foram destrinchados em alguns princípios que, segundo a teoria, pode garantir o sucesso da campanha persuasiva.
1) Fatores ligados ao destinatário (audiência)
a) O interesse do indivíduo em querer adquirir informação. Isso significa que para existir sucesso numa campanha,