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O tumor de Ehrlich é uma neoplasia experimental transplantável de origem epitelial maligna, espécie-específica e corresponde ao adenocarcinoma mamário do camundongo fêmea. Cresce em várias linhagens dessa espécie animal na forma ascítica, quando inoculado intraperitonealmente, e na forma sólida, quando inoculado no subcutâneo (Ehrlich, 1906). Tem sido utilizado no estudo da ação de componentes químicos, físicos e biológicos sobre o crescimento, patogênese, imunologia, citogenética e terapêutica de células tumorais(Segura et al., 2000; Mady, 2002; Palermo-Neto et al., 2003; Silva, 2003). A vantagem da utilização de neoplasias transplantáveis, em comparação às demais, recai sobre o conhecimento prévio da quantidade e das características iniciais das células tumorais a serem inoculadas e sobre o desenvolvimento rápido da neoplasia, que restringe o tempo de estudo (Stewart et al., 1959).
Uma das mais importantes características da transformação neoplásica é a perda do controle do ciclo celular, o que possibilita a expansão clonal (Ceccarelli et al., 2000). A determinação da taxa metabólica a partir da avaliação do índice mitótico, citometria de fluxo, marcadores imunoistoquímicos (Ki67, MIB e PCNA) e histoquímicos (AgNORs) tem sido amplamente utilizada, apresentando valor diagnóstico e prognóstico na patologia tumoral (Crocker et al.,
1989; Pich et al., 2000).
Na rotina de trabalho com o tumor de Ehrlich, incluindo inoculação e manutenção do tumor, e na elaboração dos protocolos de pesquisa, é muito importante conhecer o seu comportamento e evolução nas diferentes formas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade proliferativa das células do tumor de Ehrlich em dois microambientes: tecido subcutâneo (forma sólida) e peritôneo (forma ascítica), em diferentes períodos, a partir da utilização da imunoistoquímica (antígeno nuclear de proliferação celular – PCNA) e da técnica histoquímica de impregnação pela prata