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754 palavras 4 páginas
2- O Combate aos Efeitos das Secas
A ação governamental de curto prazo baseou-se em manter um nível mínimo de renda da população mais afetada. Dessa maneira, evitaria que a população se deslocasse em massa para o litoral em busca do seu meio de subsistência que a agricultura não estava mais fornecendo. A política tradicional do governo procurou reter essa população mais próxima a seus locais de trabalho, dando início a obras públicas, o que significou emprego para essa classe desempregada.
As medidas de longo prazo foram concretizadas na construção de açudes de pequena ou grande magnitude. Essa empreita deu-se por meio de cooperação com grandes fazendeiros, os quais seriam os mais beneficiados. As ditas obras foram financiadas totalmente pelo Governo Federal, o qual nunca deixou claramente o seu objetivo.
Por diferentes fatores essas medidas, tanto as de longo prazo quanto as de curto prazo, não contribuíram para modificar fundamentalmente os dados do problema. Primeiro, nas medidas de curto prazo, sendo a seca uma crise de produção que afeta sobretudo a oferta de alimentos, o governo teria que intervir também no mercado, e não apenas na criação de empregos. Isto deve-se ao fato da população produzir anteriormente os produtos de sua subsistência e, agora, teria que adquiri-los no mercado, sendo que este não estaria preparado para essa demanda volumosa, o que veio ocasionar uma alta no preço desses produtos. Dessa forma, o Governo teria que dar sustentação à oferta, ou seja, provendo os bens de primeira necessidade. Segundo, o fato de colocar obras públicas improvisadas para gerar empregos e fixar a população onde ela se encontrava, foi de modo um meio para não interromper o crescimento da carga demográfica que se abastecia da sua própria mão-de-obra, no entanto, quanto maior for o excedente demográfico maior será o impacto social da seca.
Nas medidas de longo prazo, que constituía na construção de obras hídricas, não garantiu o combate aos danos da seca, pois

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