Yohanna
Um dos aspectos mais fascinantes que tem sido objeto de várias pesquisas é a relação entre o exercício, a Atividade Física e a longevidade.
Na análise longitudinal de 12 anos com 3.206 homens e mulheres maiores de 65 anos de idade, os indivíduos que eram fisicamente ativos ocasionalmente tiveram um risco de mortalidade para todas as causas 28% menor do que os fisicamente inativos.
O risco de quem fazia Atividade Física uma ou mais vezes por semana foi 40% em relação aos sedentários, ressaltando que mesmo a Atividade Física irregular está associada à diminuição do risco de morte em idosos.
Entre os indivíduos acima de 65 anos de idade que não relataram Atividade Física em casa tiveram risco de mortalidade quase duas vezes maior do que os envolvidos neste tipo de atividades. O nível de condicionamento físico em idosos é um fator preditor de mortalidade e independente da adiposidade abdominal ou total.
Alguns estudos têm procurado verificar a relação entre o nível de Atividade Física e a capacidade funcional e outros parâmetros de saúde.
Estudos recentes destacam o impacto positivo da Atividade Física ICA regular em aspectos cognitivos, na saúde mental e bem-estar geral do indivíduo durante o processo de envelhecimento. Alguns destacam o efeito da Atividade Física, mais especificamente da caminhada, na diminuição do risco de demência vascular, entre outros, assim como a existência de menor declínio cognitivo naqueles com hábitos saudáveis .
Desde o início da década de 2000 pesquisadores vêm analisando a relação entre exercício e a função cognitiva em modelos animais e em humanos, destacando que o exercício pode elevar o BDNF (brain-derived neurothropic factor) e outros fatores de crescimento, estimular a neurogênese, mobilizar a expressão de genes que beneficiam o processo de plasticidade cerebral, aumentar a resistência do cérebro ao dano,