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386 palavras
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IntroduçãoDurante a evolução da célula formou-se uma molécula, que hoje sabemos ser o ácido desoxirribonucleico (DNA ou ADN): molécula longa, constituída por uma sequência de nucleotídeos, que por sua vez é formado por três diferentes tipos de moléculas: um açúcar (pentose), um grupo fosfato, e uma base nitrogenada. Essa importante molécula contém as informações básicas para a formação de um ser vivo e para sua reprodução. O DNA é formado por nucleotídeos. Existem quatro tipos de nucleotídeos, representados pelas letras A, C, G e T. As formas como esses nucleotídeos se arrumam é que faz com que os seres vivos sejam diferentes um dos outros. E por isso, as mínimas mutações ocorridas em apenas um nucleotídeo de sua fita, pode alterar a produção de uma proteína importante e causar doenças genéticas, que podem comprometer o ser vivo. Assim, os quatro tipos de nucleotídeos se arrumam de diversas maneiras na molécula de DNA, formando os diferentes seres vivos.
Uma molécula de DNA é formada por duas fitas de nucleotídeos, que ligados pelas pontes de hidrogênio, forma o que é chamado de dupla hélice. O modelo da dupla-hélice de Watson e Crick foi prontamente aceito pela comunidade científica; ele explicava pelo menos três características fundamentais do material genético: a capacidade de duplicação, a capacidade de conter informações para a produção de proteínas e a capacidade de sofrer mutação. Nessa fita, as bases nitrogenadas seguem o seguinte padrão de combinação: A (adenina) sempre se liga com T (timina), e C(citosina) com G (guanina). A simples combinação dessas letras é o que forma os seres vivos. Pouco mais de 50 anos se passaram desde a descoberta da estrutura de DNA, e hoje assistimos a um espantoso avanço nesta área de pesquisa. As discussões sobre o DNA estão em toda parte: clonagem, Projeto Genoma, alimentos transgênicos, testes de paternidades; são várias as aplicações desse novo conhecimento, que também levanta questões éticas fundamentais que os