Yago Crivelin - Mudanças Climáticas

Yago Crivelin
Durante a crise do Gás em 2006, entre Rússia e Ucrânia, o país Russo efetuou um corte no suprimento de Gás para a Ucrânia, o que declinou drasticamente a quantidade de gás fornecido para a Europa, uma vez que o gás transitava pelo País Ucraniano.
O fato despertou um grande debate entre os países sobre segurança energética, dentro da OTAN, o consenso era de se buscar novas alianças, incluindo a ideia de patrulhamento militar nas rotas de abastecimento, dentro da União Europeia, essa crise proporcionou uma oportunidade de acelerar o desenvolvimento de uma política energética comum.
Um dos objetivos estabelecidos pela União Europeia, foi justamente se fortalecer no cenário internacional como ator global, levando em conta esses aspectos de segurança climática e segurança energética, incentivando o multilateralismo, a integração contribuiu para sustentar sua posição de liderança na política climática internacional.
Quando tentamos entender essas diferentes concepções de segurança, temos que entender primeiro o potencial da securitização para reforçar as questões de mudanças climáticas internacionalmente, através dessa conscientização e destinação de mais recursos dos países para tratar o problema.
As organizações militares e de inteligência, que tem o poder de coagir outros países que se recusassem a reduzir suas respectivas emissões de gases de efeito estufa, teriam então um papel central na questão.
O discurso nacional de segurança, fez com o que a visão antes restrita a determinados contextos, passasse agora a abranger outros setores, aos quais vinha se mantendo distante no período de Guerra Fria, o que coloca em evidencia esses problemas de securitização quando o meio ambiente está envolvido, o grande problema, é o conjunto de práticas que essa securitização ambiental supõe representar.
O autor cita como exemplo a Escola de Copenhague, que diz que: Segurança “carrega consigo uma história e um conjunto de conotações dos quais não se pode