Xute
Pelo documentário percebem-se muitas falhas no gerenciamento da crise instaurada. Esta foi uma crise de 2° grau (altíssimo grau). O perpetrador estava na posse de uma arma de fogo ameaçando os reféns. Foram quase 5 horas de pura angustia. Tinha a presença da impressão em grande quantidade e isso prejudicou os trabalhos por conta da proximidade do ônibus. O isolamento da área é um dos itens mais importantes para o sucesso do gerenciamento. O perímetro interno foi mal isolado. Depois do desfecho, percebe-se a invasão do local por curiosos e imprensa, prejudicando o trabalho da perícia.
No processo de gerenciamento de crises temos as alternativas táticas como o tiro de comprometimento. Várias vezes Sandro foi um alvo fácil para um snipper, mesmo assim não foi empregado na ação. Num determinado momento todos os reféns estão sentados ou deitados e o perpetrador em pé e outro momento colocou a cabeça pra fora da janela. Situações assim, a polícia poderia ter dado um desfecho para o caso. No entanto, no Brasil, a preservação da vida dos evolvidos, bem como do próprio causador da crise é um componente essencial.
Sandro chegou a exigir 1 carro, granadas, pistolas e dinheiro. A polícia não atendeu ao pedido. Aos poucos Sandro vai libertando alguns reféns, mas não é observado nenhum sendo interrogados por policiais para obterem dados do interior do ônibus. A situação já estava