xerografia
Um processo de copiagem que não usa papel umedecido nem substâncias líquidas.
O processo de copiagem conhecido como xerografia foi inventado pelo advogado norte-americano Chester Carlson em 1938.
Apesar da influência que a imprensa já exercia na época, o custo da produção de livros era muita alto e restrito a um pequeno número de pessoas. Isso, inclusive, fazia aparecer um pequeno problema existente... Como obter cópias.
Foi observando essa dificuldade que Chester Carlson iniciou suas pesquisas e obteve sua patente em 1938.
Em sua experiência original, Carlson recobriu de enxofre uma placa de zinco e eletrizou-o por atrito com algodão. Sobre uma lâmina de vidro escreveu a nanquim a data do experimento: 10-22-38.
Encostando a placa na lâmina e iluminado o conjunto, verificou que a placa se descarregava exceto na região que permanecia escura (a parte escrita). Pulverizando então a lâmina com pó de licopódio (planta rasteira), este aderia às partes eletrizadas, reproduzindo a imagem do texto escrito. Ao comprimi uma folha de papel sobre a placa e aquecendo o conjunto, os dizeres tingidos pelo pó apareceram: estava pronta a primeira cópia.
Nos tempos modernos, a imagem do original é projetada, por meio de lentes e espelhos, sobre um cilindro metálico previamente eletrizado e recoberto por selênio, substância que conduz eletricidade apenas quando exposto à luz.
Assim, ao se produzir a iluminação, o cilindro só se descarrega na parte não escrita.
A parte escrita (escura) mantém a eletrização e atrai o pó tonalizador (tonner), que adere a uma folha de papel que passa pelo cilindro.
A imagem formada é então fixada por pressão e aquecimento: está pronta a cópia desejada.