Wirelles
Bruno Gentilini D’Ambrosio1 ; Paulo André da Silva Gonçalves2
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Estudante do Curso de Ciência da Computação- CIn – UFPE; E-mail: bgda@cin.ufpe.br,
Docente/pesquisador do Centro de Informática – CIn – UFPE. E-mail: pasg@cin.ufpe.br
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Resumo: Este artigo apresenta uma avaliação sobre a força das chaves Wired Equivalent
Privacy (WEP), protocolo de segurança da camada enlace para redes IEEE 802.11. Foram feitos ataques a uma rede configurada com duas chaves diferentes, uma intuitivamente simples, sem caracteres especiais e outra complexa, apenas com caracteres especiais, com o objetivo de descobrir se a complexidade da chave influencia na segurança do protocolo.
Os resultados mostram que ao contrário do que se pode imaginar a complexidade da chave não influencia na segurança do protocolo, sendo essa a maior contribuição desse artigo.
Palavras–chave: chaves; segurança; WEP;
INTRODUÇÃO
O WEP foi criado por necessidade em 1999, visto a falta de segurança existente nas redes
IEEE 802.11[1,6,7] na época. Seu objetivo inicial era tentar simular a segurança das redes cabeadas, no entanto foi desenvolvido por uma equipe de profissionais não especializados na área de segurança, os quais cometeram erros que acarretaram em falhas de segurança[2,3,4,5]. Devido a essas falhas o WEP não é recomendado nem mesmo para usuários domésticos.
Nos últimos anos, o maior desafio tem sido convencer os usuários a adotar protocolos de segurança mais modernos que o WEP, pois os mesmos possuem uma configuração menos intuitiva. Devido a essa simplicidade de configuração o WEP ainda é o protocolo mais utilizado nas redes IEEE 802.11.
Este artigo compara o comportamento de duas chaves, uma intuivamente simples e outra complexa, com a finalidade de verificar se a complexidade da chave influencia no nível de segurança do protocolo WEP, melhorando ou piorando o seu desempenho na proteção da rede. Para isso foram