Will TCC
A perda dentária ainda afeta grande parte da população. Um planejamento cirúrgico protético bem executado, leva ao sucesso da reabilitação oral com implantes osseointegrados, já que podem promover implicações mecânicas, funcionais e estéticas.
A implantodontia, nos últimos anos, firmou-se como uma realidade, graças à longevidade dos tratamentos e aos resultados funcionais obtidos (NEVES et al. 2000). Os Implantes originais apresentam uma perda óssea marginal crônica que pode estar ligada à concentração de tensões sobre os implantes após a aplicação de carga (BERNARDES et al. 2006).
O sucesso da restauração protética suportada por implantes osseointegrados e a saúde dos tecidos circundantes estão, intimamente, relacionados à precisão e à adaptação dos componentes, à estabilidade da interface implante / pilar, assim como à resistência desta interface quando é submetida a cargas durante a função mastigatória (TAVAREZ, 2003).
Diante disso, o conhecimento do comportamento de tensão sobre a conexão utilizada pelo clínico é de grande importância para que se estabeleça uma estratégia de tratamento em que as forças oclusais sejam dissipadas da melhor maneira possível.
Desta forma, o presente estudo propõe-se a revisar, na literatura, o comportamento da distribuição de tensão em componentes nos implantes com conexão hexágono externo, hexágono interno e cone Morse.
2 REVISTA DA LITERATURA
No estudo de Gonçalves (2010), no comportamento biomecânico, a partir de análises retrospectivas e prospectivas da interface implante/pilar de casos clínicos de próteses unitárias e parciais sobre implantes, foi avaliada a instabilidade de tensão nos componentes protéticos de conexão hexágono interno e hexágono externo, levando em consideração à carga mastigatória de cada paciente. Observou-se que em conexão tipo hexágono externo houve uma maior incidência dos afrouxamentos dos parafusos nas próteses sobre implantes.
Dias (2010), ao comparar os dois tipos de