Why always me
Analisando a letra:
“Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação”
Aqui temos que desde os pobres até os que deveriam dar exemplo (senado), ninguém respeita a constituição, e ainda afirma que há sujeira pra todo lado, querendo dizer sobre a desordem que se instala pela falta de respeito ao que eles mesmos criaram. O termo “mas”, dá a entender que mesmo com toda essa bagunça, eles ainda esperam por mudanças, um tanto quanto contraditório.
“No amazonas, no Araguaia, na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais, e no Nordeste tudo em paz”
Neste trecho ele cita lugares com problemas com tráfico, repressão, violência. No Araguaia tivemos repressão com protestantes, no Amazonas problemas com tráfico, na Baixada alto índice de violência. Dizer que tudo isso está em paz, é uma ironia e sarcasmo, possivelmente uma crítica a falta de interesse do governo nesses problemas, como se estivesse realmente tudo em paz.
“Na morte o meu descanso, mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão”
Possivelmente ele vê a morte como solução para se livrar desses problemas, e vê também o abuso de pessoas poderosas e influentes que eliminam tudo e todos que possam ligá-los as falcatruas que fizeram, e frisa muito bem o coincidente ignorar do “patrão”, que é o único que pode fazer algo.
“Terceiro mundo, se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos indios num leilão”
O país