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O TEMPLO ROMANO Os templos romanos, à semelhança dos gregos e etruscos, tinham uma planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Em relação às colunas, os romanos adotaram as ordens dórica, jónica e coríntia acrescentando duas novas ordens: a toscana e a compósita. O estilo toscano era uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste . E no estilo compósito, o capitel foi criado a partir da mistura de elementos jónicos e coríntios.
Os romanos costumavam erigir seus templos num plano mais elevado, de modo que a entrada só era alcançada por uma escadaria, construída diante da fachada principal. Esses elementos arquitetônicos, tornavam a fachada principal bem distinta do edifício. Eles não tinham, portanto, a mesma preocupação dos gregos: fazer os lados do templo semelhantes dois a dois - frente e fundo; laterais. Assim como fizeram com as moradias, os romanos, que apreciavam os peristilos externos dos templos gregos, procuravam acrescentá-los também ao modelo tradicional de seu templo.
Os edifícios religiosos possuíram, simultaneamente, funções religiosas, políticas e sociais. Assinalavam, pelo seu valor simbólico, os lugares mais importantes das cidades. E cada cidade tinha os seus deuses protetores que exigiam construções com características especiais. Nesta arquitetura destacam-se os santuários, os templos e os altares.
FIGURA 1 –Dedicado a Hélio, o deus romano do Sol, o templo Garni na Armênia foi construído pelo rei armênio Trdates I, no século 1. A construção foi financiada com dinheiro provavelmente o rei recebeu do imperador romano Nero, em troca de apoio militar contra o império parta. O Templo de Garni contém 24 colunas jônicas que descansam em um pódio elevado e ao contrário de outros templos greco-romanos, é feito de basalto. Em 1679, um terremoto destruiu completamente o templo romano antigo e que estava em ruínas, até sua reconstrução em 1970.