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A vida em sociedade sempre nos coloca diante de pessoas de diferentes culturas, etnias, religiões, crenças e inúmeras outras variáveis. Em vista disso, o combate à discriminação tem cada vez mais importância nos cenários nacional e mundial, com intenção clara de promover e consolidar a convivência pacífica entre grupos ou povos com dificuldade de integração com os demais
Mesmo valorizando sua pluralidade cultural e sua miscigenação, o Brasil reconhece discriminações históricas contra grupos socialmente mais vulneráveis, com maior dificuldade de acesso ao exercício pleno de sua cidadania sob proteção da lei. Deste reconhecimento, surge a adoção de medidas compensatórias, que acelerem o processo de construção da igualdade, sem qualquer discriminação, no que se refere a: raça e etnia (grupo de afrodescendentes e de indígenas), gênero (grupo de mulheres) e condição física ou mental do indivíduo (grupo de portadores de deficiência). Estas medidas são chamadas de "ações afirmativas" e buscam garantir a promoção dos direitos humanos, da igualdade de oportunidades e a prática da cidadania de tais grupos.
Nesta aula, os alunos aprenderão algumas das ações que já vêm sendo feitas pelos governos e, por meio de pesquisa orientada, poderão conhecer, detalhadamente, todo o processo que deu origem a elas.
É importante lembrar que a polêmica questão das cotas para negros (afrodescendentes) em universidades integra esse conjunto de ações e pode surgir na discussão. Dependendo da maneira como for apresentada, o que era para ser uma solução (uma ação afirmativa, de reparo de erro histórico) pode ser entendido como ato discriminatório. Nesse caso, convide os alunos a refletirem sobre as vantagens e desvantagens desta alternativa, incentivando-os a criarem outra(s). Evite que elementos de ordem político-partidária entrem no debate.
A intenção é aproximar os adolescentes dos problemas sociais enfrentados por determinados grupos e das ações governamentais de solução,