Weber e a sociologia das organizações
Credenciais do Autor: José Henrique de Faria, Economista, pela FEA/USP, Mestre em Administração, pelo PPGA/UFRGS, ex-professor de UEPG (Paraná), Coordenador Técnico da Pesquisa Nacional de Desempenho Industrial do SIND-MIC-CDI.
Comentários: Apesar de ser um trabalho antigo e não atualizado, o artigo permite um melhor aprofundamento da visão sociológica de Weber em sua perspectiva racional e burocrática, definindo as questões pelo qual ele examinava as necessidades do individuo social, mais detalhadamente sob o capitalismo em seus diversos níveis. Questões essas como: o poder e a denominação, que se refere ao modo de organização e de lideranças das pessoas em um grupo organizacional; classe social, como base da expressão comunitária e do poder quando há um interesse comum nesta base; a ética religiosa e o capitalismo, a utilização dos valores e da moral para entendimento do ascetismo cristão, as bases do racionalismo econômico como o caráter mais destacado da vida econômica. Em seu artigo José Henrique de Faria, demonstra as várias contradições das ideias de Weber de liberalismo burguês, chocando-se com sua pretendida neutralidade axiológica, mostrando assim que todo o estudo baseado no entendimento de Weber, como a burocracia e o racionalismo vem cada vez mais se desenvolvendo tomando novos entendimentos facilitando assim o andamento das organizações com um melhor controle sobre a relação do indivíduo em seu meio organizacional. No entanto, a falta de uma atualização e da revisão de tal conteúdo demonstra a necessidade de artigo revisional comparando os avanços e aprimorar o instrumento de conhecimento sobre as Ciências Sociais e a organizações no mundo e especificamente o estudo nos entes brasileiros, estimulando assim novas linhas de estudo e melhores bases de aprendizado sobre Weber e a Sociologia das Organizações.