WEBER MAX CI NCIA COMO VOCA O
Weber, Max. Ciência e Política, Duas Vocações. São Paulo: 9. Ed. Editora Cultrix, 1993.
CIÊNCIA COMO VOCAÇÃO
TEMA:
Max Weber procura esclarecer a função da ciência e se ela deve ou não ser considerada uma questão vocacional.
"Pediram-me os senhores que lhes falasse da ciência como vocação (...) No caso presente, parto da seguinte indagação: quais são, no sentido material do termo, as condições de que se rodeia a ciência como vocação? Hoje em dia, essa pergunta equivale, praticamente e em essência, a esta outra: quais são as perspectivas de alguém que, tendo concluído seus estudos superiores, decida dedicar-se profissionalmente à ciência, no âmbito da vida universitária?" (Weber, Max; 1993, p.17)
OBJETIVO:
Elaborar um quadro comparativo a iniciação de um jovem cientista nos Estados Unidos da América e na Alemanha e responder as perguntas:
“(...) quais são as perspectivas de alguém que, tendo concluído seus estudos superiores, decida-se dedicar-se profissionalmente à ciência, no âmbito de sua vida universitária?” (Weber, Max; 1993, p 17)
“(...) qual a posição pessoal do homem de ciência frente a sua vocação?” (Weber, Max; 1993, p 29)
“Qual significado da ciência no contexto da vida humana e como se lhe avalia?” (Weber, Max; 1993, p 32)
HIPOTESES:
Comparação do sistema universitário alemão e do norte americano.
“(...) na Alemanha, a carreira do jovem que se consagra à ciência tem, normalmente, como primeiro passo, a posição de Privatdozent. Só depois de longo trato com especialistas da matéria escolhida e após haver-lhes obtido o consentimento, o candidato se habilita ao ensino superior redigindo uma tese submetendo-se a um exame que é, na maioria das vezes, formal, perante a uma comissão integrada por docentes de sua universidade.” (Weber, Max; 1993, p 17)
“Reina nos Estados Unidos da América, em oposição ao nosso, o sistema burocrático. Logo no início da carreira, o jovem cientista recebe um