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Mas que contradição. Chávez exerceu um papel desses e o acusam de ser um ditador e de cercear a liberdade de expressão. Muito estranho mesmo. Pouco antes de morrer, Chávez foi incisivo nessa questão com um jornalista da Globo, durante entrevista coletiva (http://www.youtube.com/watch?v=JUsVSargH-Y). Teceu críticas à emissora e à visão neoliberal de liberdade de imprensa. "Se você escrever algo que seu editor não queira, uma vez é bronca, duas é advertência, na terceira vez é rua". Com um discurso mais ou menos assim, Chávez foi explicando que a censura corporativa é cruel. Que interesses de patrões e anunciantes são sagrados na mídia neoliberal e que, no Brasil ou na Venezuela, são esses fatores que ditam a censura nos meios de comunicação.
A morte de Chávez, no último dia 5 de março, gerou uma onda agressiva de discussões nas praças reais e virtuais a respeito desses temas, o que me fez resgatar um documentário de 2003