Walter gropius - biografia
Após a guerra, Gropius sucede Henry van de Velde, na direção da Escola de Artes Aplicadas de Weimar. É esta escola que Gropius vai transformar na Bauhaus.
Segundo a visão dominante das artes, no início do século XX, as artes aplicadas e as atividades artesanais eram consideradas de nível inferior, enquanto que as belas artes eram consideradas atividades de nível superior. Não se considerava que as duas atividades pudessem estar plenamente relacionadas e as tentativas anteriormente feitas no sentido de integrá-las haviam falhado. Gropius unificou as duas visões e, com o apoio de colegas arquitetos e de um grupo de artistas de vanguarda, fundou a casa estatal de construção, com uma proposta e um método de ensino revolucionários. A Bauhaus procurou enfrentar o problema artes aplicadas x belas artes e desse conflito surgiu o moderno design.[1]
Da mesma maneira que o planejamento urbano passa a ser a ‘’resultante da convergência entre várias disciplinas”, a arquitetura também começa a ser pensada desta forma - o que fica explícito quando Walter Gropius ressalta três características da Bauhaus:[4]
O paralelismo entre o ensino teórico e prático, uma vez que no curso trienal o aluno estuda simultaneamente sob a orientação de dois professores: um professor artesão e outro de desenho.
O contínuo contato com a realidade do trabalho e a presença de professores criativos.
A convivência na Bauhaus com personalidades como Kandinsky, Paul Klee, Mies Van der Rohe e outros, será de vital importância no trabalho de Gropius.[4]
Gropius dirigiu a Bauhaus até 1928.